ANTÓNIO MANSO PRETO

22, Antwerp/Porto
video, publication, sculpture, photography, archive, text, research, homoafectiveness, apropriation and loneliness
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Quando voltei a Portugal apercebi-me da necessidade que se levantou de trabalhar com um arquivo de dezenas de horas de vídeo.
Se, por um lado, apareceu um filme-diário por vir (ou seja, à espera
de ser tornar filme), por outro, desembrulharam-se sobre uma mesa
todas as possibilidades de um banco de imagens em movimento.
Foi importante, antes do filme existir enquanto filme, tornar-se texto, no sentido em que existe na sua primeira forma no formato de livro. Um filme folheável, portanto.
O cinema, tal como a escrita, torna-se tarefa.
Lígia Flores, fala-nos de um cinema sem filme, como proposta necessária para pensar as possibilidades do trabalho cinematográ- fico. A tarefa que é o cinema, e a tarefa do cinema:
“Possibilidade de alucinar aquilo que (não) está lá sob o sol, à luz da claridade cegante da neve, da areia do deserto, da terra seca do sertão – imagens transpassadas pelo desejo de revolução. Alucinar a revolução. Alucinar a história. Criar bifurcações, outros possíveis.”
O cinema, tal como a escrita, torna-se tarefa.
Lígia Flores, fala-nos de um cinema sem filme, como proposta necessária para pensar as possibilidades do trabalho cinematográ- fico. A tarefa que é o cinema, e a tarefa do cinema:
“Possibilidade de alucinar aquilo que (não) está lá sob o sol, à luz da claridade cegante da neve, da areia do deserto, da terra seca do sertão – imagens transpassadas pelo desejo de revolução. Alucinar a revolução. Alucinar a história. Criar bifurcações, outros possíveis.”