ANTÓNIO MANSO PRETO

22, Antwerp/Porto


video, publication, sculpture, photography, archive, text, research, homoafectiveness, apropriation and loneliness


PT

António Manso Preto. 22 Anos.  Multimédia na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Tendo estudado Cinema no secundario, aproveita a Multimédia para explorar e se expressar em tentativas intermediaticas e multidisciplinares, na fusão entre teoria e a prática, o texto e a imagem, o digital e o analógico. As artes visuais servem como um meio de explorar narrativas pessoais e coletivas, numa abordagem tanto arquivista como emotiva.

EN

António Manso Preto. 22 years old. Multimedia student at the Faculty of Fine Arts, University of Porto. Having studied Cinema in high school, Multimedia becomes a means to explore and express himself in intermediate and multidisciplinary attempts, focusing on the fusion between theory and practice, text and image, digital and analog medias. The visual arts allow for the exploration of both personal and collective narratives, in an archivist, as well as emotive, approach.
2021 - “READING THROUGH SOMEONE’S DIARY BECAUSE IT’S BEEN PUBLISHED”, collective exhibition at A Leste, Porto

2022 - “Phantom Ships”, InSitu department collective expo, Wintertuin, Royal Academy of Fine Arts, Antwerpen

2023 - “o leão, a águia, o homem, o touro”, collective exhibition at A Leste, Porto
             “Aragens Vagabundas”, A Leste collective showcase at Bienal da Maia 2023, Maia
             “Ficção como Cesta”, FBAUP, Porto            
             “------”, Donau Porto



Vi quem desceu ate ca em baixo, gás à tabua, isqueiro ao gas ou óleo, tesoura ao cordão que liga os dois umbigos da ponta primeira à ponta segunda, meio que enlouquecido por determinado gesto comum. É por dentro do gesto que o musculo-força contrai e descontrai, contrai e descontrai. e Eu feminino, demasiado, fugaz ou tenro. Encontrei um livro do Artaud a 4 euros e assim foi ou se tornou ator da viagem que se decorria, cumplice do tempo que se pensava correto, e quando o era: dois desejos, o de morrer e o de voltar atrás. Foram os doutores que me roubaram a visão, nitida só a morte e as ceias anunciadas e o quarto em que tu te fechavas era LEAL como a manhã. Vi quem desceu até ca a baixo encontrar-se na loucura de não haver nada de novo. A CRUZ QUE ENCONTREI NO CHAO SÓ SERVIA PARA ME SENTIR SEGURO. Vi quem desceu até depois de mim, antes disso e Artaud, outra vez, Artaud-mesquinha em Ménage. VULTO OUTRORA TRÁGICO, diziam as canções e um rapaz embriagado como o sol descia as ruas da cidade, mas so se apanhavam algumas palavras: não…….. eu…….. vulto…….. mas…… 76 dias……. em que…. cercado………. E a loucura que quando errante, e a loucura que como harpas inspirará de poesia. cabelos………. Artaud…….. na……….. enlouqueci………. Compreendi que sim, era o poema de quem viu o firmamento obliquo.